Com o cenário da pandemia, as perspectivas de redução das medidas sanitárias eram esperadas para o final de 2020, mas agora podem vir apenas no final de 2021
O analista da Disney, Doug Creutz, deu uma entrevista ao site The Hollywood Report falando sobre as perspectivas para a reabertura de parques temáticos e cinemas, mas, segundo suas analises, a situação pode demorar mais do que esperávamos.
“Anteriormente, tínhamos assumido que a disseminação do COVID-19 seria relativamente interrompida, com os requisitos de distanciamento social significativamente reduzidos no final de 2020”, disse Doug.
Porem, a situação mudou com a propagação da doença, principalmente nos Estados Unidos, que é o país com mais casos e mortes. “Agora estendemos esse cronograma para pelo menos meados de 2021; a situação permanece muito fluida, e não descartamos a possibilidade de que o impacto possa durar ainda mais”, completou.
Além da situação de transmissão da doença, a incerteza sobre os tratamentos e mesmo o conhecimento do vírus em si, Creutz também afirma que os estúdios provavelmente não estão interessados em lançar filmes com toda essa situação.
“Agora, esperamos que os cinemas domésticos fiquem praticamente fechados até meados de 2021, em parte porque não pense que os estúdios estarão interessados em lançar seus maiores filmes em um espaço limitado por capacidade “.
Baseado no que Doug disse, faz sentido o desinteresse dos estúdios em lançar filmes nessa situação, pois ter uma boa bilheteria é essencial, porém com essa incerteza e o medo das pessoas de irem ao cinema e mesmo com a capacidade das salas reduzidas, as bilheterias seriam extremamente prejudicadas.
Assim não seria tão lucrativo ter salas de cinemas abertas, exibindo filmes que custaram milhões e ter poucas pessoas indo ao cinema.
Ainda sobre os parques da Disneylândia e Walt Disney World, ele disse que a recuperação financeira será lenta, “Esperamos agora que a rentabilidade dos parques domésticos retorne aos níveis do ano fiscal de 2019 no ano fiscal de 2025”.
Todas as análises que Doug Creutz fez foram com relação aos parâmetros que vem ocorrendo nos Estados Unidos, mas seguindo a lógica de que aqui no Brasil a situação aconteceu depois dela, assim como nossas políticas de combate contra a pandemia e mesmo a questão cultural brasileira, podemos acreditar que, muito provavelmente, a situação aqui deva ser bem parecida ou um pouco pior.
Vamos acompanhando as próximas novidades do mundo do entretenimento e aguardar que toda essa situação se resolva o mais rápido possível.
Até a próxima!