Confira a crítica do filme
Sendo aguardada por muitos com a esperança de ser uma das melhores animações do ano de 2021, A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, produção feita pelos mesmos criadores de Homem-Aranha no Aranhaverso, em uma parceria entre Sony e Netflix, tem um design tão surpreendente quanto sua trama.
Na história, Kate Mitchell consegue sua tão sonhada vaga na universidade dos seus sonhos, porém, em sua viagem até a faculdade com seus familiares, o mundo acaba é devastado por máquinas que se rebelaram e se voltaram contra a humanidade de uma vez por todas. Agora, sendo a última família restante na terra, os Mitchell têm de sobreviver lutando contra a revolta das máquinas.
Falando da trama, o longa corre perto ao abismo trabalhando com um conjunto de personagens tão reconhecíveis. Com esses ingredientes, é difícil dar personalidade à uma família com uma irmã revoltada com seus pais e um irmão mais novo que só quer falar de dinossauros.
Contudo, se o filme chega perto de se perder com personagens tão saturados, a solução vem com a excelente entrega da direção, que além de trabalhar com calma nas personalidades para dar um rosto ao filme, cria ótimas cenas em uma trama já conhecida pelo público, ganhando a confiança do mesmo em seus passos sólidos em direção à uma conclusão bem pensada desde o início.
Com muita energia, o longa distribui momentos de batalha e ameaça entre humanos e máquinas, dando um show no visual e na comédia, que talvez seja o ponto mais forte da família em relação a identificação, mudando o clima do longa, quando necessário, para um drama familiar com altos e baixos entre os próprios personagens.
Se A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas erra em algum quesito, esse é o tempo de tela, que mesmo sendo necessário para a conclusão da trama, atrapalha nos momentos mais calmos do filme que tem incríveis 1h54min de duração, algo extremamente longo para uma animação, mesmo ela sendo tão complexa. Esse não é um “erro” que queima as estruturas do longa, mas sim um descuido que não fará do filme uma nota 10.
Levando as coisas para uma conclusão, Kate e sua família divertem e contam em uma linda animação, toda sua história de maneira ímpar, fugindo dos clichês e dando aula de visual. Porém, pela esperança e objetivo que o longa trazia consigo, de ser a grande animação do ano, o mesmo não consegue chegar ao topo, mas sem dúvidas é uma das melhores produções do gênero que vi nos últimos tempos.
Agora que já falamos sobre a luta entre o homem e máquina, que tal conhecer meu trabalho? Sou Pedro Henrique, dono do @seufilme_ no Instagram. Seguindo o @seufilme_, você ficará por dentro do cinema com o melhor conteúdo possível! Siga @seufilme_, o @sitelegiaojovem, curta e compartilhe!
Até o próximo Claquete de Terça!