qui. nov 21st, 2024

Tentando reverter o esquecimento do público, a franquia Army of the Dead estreia seu novo longa, disponível na Netflix. Com a direção de Zack Snyder, o longa ganha a “cara” do diretor desde seu início, porém não se mostra mais do que uma versão moderna dos clássicos filmes de invasão zumbi, vistos pelo público por muitos e muitos anos.

Ambientado em um mundo pós-apocalíptico, acompanhamos a história de Scott Ward (Dave Bautista), um desabrigado e ex-herói de guerra que agora vende hambúrgueres nos arredores de Las Vegas. Tudo muda na vida de Scott quando Bly Tanaka (Hiroyuki Sanada), um magnata dos cassinos, oferece uma proposta tentadora: invadir Vegas, que está cheia de zumbis, para roubar 200 milhões de dólares de um cofre antes que a cidade seja bombardeada em 32 horas pelo governo. Motivado pela esperança de que a recompensa possa ajudar na reconciliação com sua filha, Kate (Ella Purnell), ele assume o desafio e monta uma equipe de especialistas para o grande roubo.

O filme tem seus primeiros momentos de ação muito bem programados. Dando tempo suficiente para a apresentação dos personagens, o longa ganha mais espaço para mais agressividade nas mãos do grupo que se mostra bem confiante em cena. Além disso, é fácil se encantar com o belíssimo visual exposto, que sem dúvidas é o melhor aspecto do mesmo.

Todos esses movimentos iniciais dão esperanças ao espectador, que é apunhalado com um banho de água fria chamado “segundo ato”.

Com uma perda de ritmo impressionante, o longa não consegue conquistar notas mais altas devido a sua diminuição intensa nas maiores ações, que poderiam ser tocadas por direção e roteiro.

Se algo de bom acontece no segundo ato, isso talvez se deva a boa exploração das câmeras em cenários mais compactos, dando a isso um aspecto mais arriscado ao filme que tentava ganhar forças para continuar sua ação como no começo.

Como todo filme de Snyder, Invasão em Las Vegas tem suas boas e cansativas cenas de ação. Depois de um começo interessante e um meio desagradável, o longa ganha corpo em seu tempo de conclusão, voltando as batalhas de maneira mais intensa, sem desperdiçar tempo com cenas de diálogo ou de explicação, subindo o nível do filme novamente.

Entre idas e vindas, a produção se mostra divertida e recheada de boas ações. Porém, para reviver o gênero de mortos vivos, era necessário um pouco mais do que o resultado apresentado, que não deixa de ser bom, mas decepciona em sua parte mais importante para uma boa estabilidade.

Army of the Dead é uma ótima ação de mortos vivos, porém seu tempo de tela é tão grande que prefiro não assistir a nenhum outro filme do gênero por algum tempo.

Agora que já falamos sobre a volta dos mortos vivos, que tal conhecer meu trabalho? Sou Pedro Henrique, dono do @seufilme_ no Instagram. Seguindo o @seufilme_, você ficará por dentro do cinema com o melhor conteúdo possível! Siga @seufilme_, @sitelegiaojovem, curta e compartilhe!

Até o próximo Claquete de Terça!

 

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