qui. nov 21st, 2024

Com uma temática divertida e simples, Dia do Sim tenta retirar de um livro infantil homônimo escrito por Amy Krouse Rosenthal e ilustrado por Tom Lichtenheld um roteiro e se você pensa como eu, sabe que o longa terá algumas dificuldades, não é?

Na trama uma família resolve viver o melhor dia de suas vidas, deixando o “não” de lado e dizendo “sim” para todos os pedidos feitos nas 24h seguintes.

Na verdade, esse tipo de roteiro produzido pela Netflix não me abala mais. Como em todos os outros filmes para família produzidos pelo streaming, esse não diverte como deveria, não surpreende como deveria e principalmente, não apresenta seus personagens como deveria.

Essa falta de cuidado constante deixa todos os filmes do gênero com rostos iguais, sem modificações. Isso, além de prejudicar o roteiro que terá de ser muito mais intenso, prejudicará o desempenho dos próximos filmes que virão.

O assunto roteiro é, sem dúvidas, o mais complicado de ser tratado. Como já dito, o longa tenta tirar de um livro infantil muito conhecido, uma história qualquer de 1h30 para ser publicada na plataforma. Fazendo essa escolha ousada, o filme não se acha ao longo de sua duração, que só não é mais destrutiva graças ao minúsculo tempo escolhido para a produção.

Eu não gostaria de ser duro com o longa, porém é muito complicado lidar com milhares de filmes sendo jogados no streaming sem o carinho devido. Quando falamos de “adaptação Netflix”, gostamos de lembrar de BirdBox, 13 Reasons Why ou até mesmo de Sherlock.

Porém, depois de assistir a esse longa, não consigo parar de pensar em filmes como Pequenos Grandes Heróis ou séries como Transformers: War for Cybertron, que não passam de adaptações feitas para o puro lucro com personagens conhecidos.

Dia do Sim tem mais problemas do que deveria, desde as atuações até a má finalização e conclusão das cenas, não mostrando o potencial que tem.

Ao terminar, tive a impressão de ter assistido a diversas esquetes soltas em um roteiro não funcional e não me enganei quanto a isso. A diversão era o foco principal de um filme que não consegue divertir. Essa é a situação da mais nova adaptação Netflix.

Se você está à procura de um filme para colocar e deixar o tempo passar, pode ser uma boa indicação, mas não vá esperando nada inovador. O filme é mais do mesmo que já conhecemos, infelizmente.

Este foi o Claquete de Terça de hoje. Se você quiser ficar por dentro de mais do meu trabalho, te convido a seguir o @seufilme_ no Instagram. Por lá eu, Pedro Henrique, falo muito mais sobre filmes, cinema e bastidores. Também siga o @sitelegiaojovem e fique por dentro das novidades.

 

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