qui. nov 21st, 2024

Confira o que achamos do novo filme da franquia

Depois de quatro anos de espera, os fãs da franquia Halloween puderam matar as saudades de um dos maiores ícones do horror de todos os tempos.

Continuando os acontecimentos vistos no longa de 2018, Halloween Kills conta como Michael Myers sobreviveu a noite do Dia das Bruxas anterior, onde voltou para atacar seu maior alvo, Laurie Strode.

Laurie Strode acredita que enfim venceu a luta contra Michael Myers, mas é surpreendida pelo seu retorno. Determinada a pôr um ponto final em seus ataques, ela e outros sobreviventes decidem enfrentá-lo e acabar com o ciclo de uma vez por todas. Mas será que valeu a pena?

A franquia Halloween já sofreu muito nas mãos de antigos diretores e produtores, que no decorrer dos anos lançavam continuações sem sentido algum, apenas para lucrar com a imagem do assassino mascarado. Já com a volta da franquia, à três anos, esse problema parecia ter sido resolvido, pois com a esperada volta de Jonh Carpenther, o criador deste universo, era esperado um melhor segmento para a trama, que por tanto tempo havia apanhado de seus produtores.

O resultado de Halloween (2018) nos já conhecemos. Um filme que volta às origens de maneira primorosa, dando continuidade aos eventos certos, sem erros grotescos, limpando sua imagem e trazendo de volta os slasher tão amado pelo público ao centro das atenções.

Com isso, aguardando a continuação à algum tempo, chegou ao público nessa semana o longa Halloween Kills, para continuar a desenvolver a trilogia que deve se encerrar no ano que vem com o filme Halloween Ends.

No filme somos apresentados a diversos personagens do passado, que voltam depois de muito tempo aos planos de Halloween e, por mais que a ideia seja boa, me incomoda a maneira em que são apresentados e desenvolvidos, já que em alguns momentos, somos entregues a mais 4 ou 5 personagens desinteressantes, que tem seu pequeno tempo de tela apenas para se juntarem às mortes do filme.

As mortes, na verdade, são as melhores e também as piores partes do longa. Como já dito no título, o filme extrapola na matança de Michael Myers, algo que mostra uma ótima produção de gore, que funciona muito bem nas boas e criativas mortes da franquia. Porém, por outro lado, essas mortes são simplesmente tudo que o longa tem. Os personagens não são desenvolvidos e apresentados, literalmente, para morrer. A situação é tão crítica, que se você tirar as cenas de assassinato, não sobra paticamente nada em cena.

Outra decepção dos fãs se deve à falta de Laurie Strode, que praticamente não aparece no longa que, por suas deliberações, poderia ser mais bem desenvolvido no local onde ela estava. A atuação de Jamie Lee curtis lembra, na verdade, sua participação em Halloween 2 de 1981, onde ela também passava por problemas e mesmo assim enfrentara o pesadelo de se reencontrar com Michael.

Apesar disso, Halloween Kills tem bons momentos, como na revisitação de 1978, onde o primeiro filme é refeito com todo o cuidado necessário e essas boas cenas ganham espaço em meio ao filme, por conseguirem estranhamente reviver o filme inicial com qualidade.

Partindo disso é necessário dizer que esta nova produção é montada de uma maneira descente, traz boas cenas e uma ótima versão de Michael Myers, porém, tantos personagens apresentados mostram que todo o longa está lá apenas para preparar os fãs para uma conclusão que surgirá no último filme.

Halloween Kills não ofende aos olhos de quem assiste, como já aconteceu em episódios interiores da franquia, mas mesmo assim, não será nesse ano que veremos algo a soltura do que nos foi apresentado em em 1978 e 2018.

O filme decepciona, mas ainda sim é divertido, conseguindo uma nota mista com sua qualidade mista. É aquele tipo de filme que não vai agregar nada em sua vida, não vai apresentar nada de novo, mas que ainda sim te distrai e mostra algumas cenas interessantes.

Agora que já falamos sobre mortes e reviravoltas, que tal conhecer meu trabalho? Sou Pedro, dono do @seufilme_ no Instagram. Siga @seufilme_ e também o @sitelegiaojovem.

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