Chegou aos cinemas um novo capítulo de uma das animações mais assistidas da última década. Os Croods 2 traz de volta às telonas uma trama repleta de diversão, que era aguardada desde 2013, quando o primeiro capítulo da história foi lançado.
Muito tempo se passou desde o primeiro episódio, foram anos de criação da Dreamworks para desenvolver a melhor continuação possível para os fãs do longa.
Sinopse: Em busca de um habitat mais seguro, os Croods descobrem um paraíso que atende todas as suas necessidades. Entretanto, outras pessoas já moram neste lugar: Os Bettermans, uma família que se considera melhor e mais evoluída. À medida que as tensões entre os novos vizinhos começam a aumentar, uma nova ameaça impulsiona os dois clãs em uma aventura épica que os força abraçar suas diferenças, extrair forças um do outro e construir um futuro juntos.
Na direção, é possível ver alguma preocupação em relação a continuidade da parte anterior, dando uma linha importante para a animação que teria que se manter entre o conhecido e o novo.
Desde o início, o longa mostra seus novos traços com a sua mudança de mensagem. Esse, talvez, possa ter sido o pior erro do filme, que se sustenta muito bem em visual e sequências.
Nessa mudança para o segundo capítulo, a animação deixa de ser algo profundo, tornado tudo mais artificial e infantil. Se no primeiro filme víamos uma mensagem profunda por trás das cenas, nesse vemos apenas uma boa e divertida animação, significativamente mais superficial que a anterior.
Esses problemas duram e não são resolvidos ao longo do longa. Porém, como já dito, o filme deixa de ser algo mais forte e isso o libera para para uma maior interação entre os personagens, ganhando diálogos repletos de humor, que deixam o filme muito mais leve.
Sabendo disso, Os Croods 2 tenta apresentar o mais rápido possível seus novos personagens e assim, tocar as cenas com mais rapidez. Essa movimentação colabora com as boas cenas do longa, deixando tudo mais dinâmico e interessante, e dando espaço para uma maior mesclagem de elementos em cena.
O tempo de tela do filme também é interessante, já que o mesmo fica no limite de um longa-metragem com 1 hora e 35 minutos de duração. Isso também colabora para que a produção não fique enrolada em cenas de agregação de tempo, resolvendo a história no menor período possível e liberando o espectador antes que o mesmo se sinta desconfortável com a falta de profundidade da trama.
A grande maioria das sequências de cenas apresentadas funciona. Bons momentos são desenvolvidos com facilidade, deixando o expectador entretido durante todo o desenrolar da história. O longa não tem o melhor final de todos, mas nada que comprometa tudo o que foi apresentado anteriormente.
É simples, não apresentada nada revolucionário para o gênero, porém bem compacto, e esse é seu diferencial, pois soube utilizar o tempo de tela à favor da história que queria contar.
Não consigo pensar em um melhor capítulo entre os dois já feitos pela franquia. Os Croods 2: Uma Nova Era é divertido e, em um ano como esse, deve ser valorizado mesmo com seus erros aparentes.
E agora que já falamos sobre a pré-história, que tal conhecer meu trabalho? Sou Pedro, dono do @seufilme_ no Instagram. Siga @seufilme_ e fique por dentro do cinema da melhor forma possível! Siga também o @sitelegiaojovem e compartilhe essa crítica!
Até terça que vem, com mais Claquete de Terça!