Franquia retornou aos cinemas quebrando seus próprios recordes
Depois de muita espera e com hype aumentando dia após dia, Pânico 6 chegou nos cinemas no último dia 9 de março e já quebrou recordes de bilheteria da franquia.
O novo capítulo do terror slasher abandonou a cidade pequena e rumou para Nova York junto com o quarteto vivido por Jenna Ortega, Melissa Barreira, Mason Gooding e Jasmin Savoy Brown. Além disso, tivemos a presença da veterana Courteney Cox e a volta de Hayden Panettiere.
A promessa era de que teríamos um Ghostface diferente de todos os outros que já conhecemos e de certa forma foi assim. O vilão estava mais brutal, violento, mas será que valeu o hype?
Primeiramente temos que dizer que o filme é sim violento e infinitamente mais brutal do que todos os outros. Por isso acreditamos que a classificação indicativa alta foi necessária. Talvez poderia ter ficado nos 16 anos, mas com certeza não abaixo disso.
Dito isso, também temos que comentar que adoramos a produção, que se mostrou mais madura nesta nova parte e ainda mais firme em todo o seu conceito.
A metalinguagem com o cinema, tão conhecida da franquia ainda está ali, desta vez falando sobre os filmes responsáveis por criar novos caminhos em franquias e que usam dos chamados “legados” para honrar a história, ao mesmo tempo que define as direções que irá tomar.
Em determinado momento do longa, as regras que definem esses legados e o funcionamento de grandes franquias é apresentado, deixando os cinéfilos de plantão animados.
A figura do vilão mascarado também é um espetáculo a parte. A cena de abertura trás alguns ster eggs que alguns devem ter capitado e um momento específico deixa a gente com a pulga atrás da orelha, mas logo em seguida mostra a real e o filme se inicia, com um assassino sedento por sangue.
Porém, o momento que descobrimos quem está por trás do novo Ghostface deixa um pouco a desejar. O filme todo segue em uma crescente de cenas e tensão, onde a gente percebe que ninguém está a salvo e todos são suspeitos.
Contudo, apesar de entender as motivações do assassino da vez e ter até curtido seus pontos, temos que dizer que esperávamos mais.
Não nos entenda mal. A revelação é muito boa, a sequência recheada de ação e com momentos que nos deixam na ponta da cadeira. Mas, apesar disso, acreditamos que ficou um tanto quanto parecido com o final do 5.
A gente não pode falar muito para acabar não sendo spoiler, mas achamos que o final ficou muito preso ao convencional e acabou preferindo manter o conforto ao invés de arriscar. Esta errado? Claro que não. Torna o filme ruim? De forma alguma. Mas um encerramento diferente poderia ter tornado tudo mais grandioso.
No final, Pânico 6 é um filme que faz jus a franquia como um todo, que encerra um ciclo para começar outro e que conseguiu criar uma nova geração de fãs, que vai animado assistir nos cinemas.
Vale o ingresso. Isso vale com toda certeza!