Produção tem seus problemas, mas acaba nos entregando um bom filme
Após oito anos, a franquia MIB está de volta nos cinemas, como já falamos em outra matéria, sem os tradicionais, Agentes K e J, Tommy Lee Jones e Will Smith, respectivamente.
Agora temos dois astros conhecidos por interpretar Valquiria (Tessa Thompson) e Thor (Chris Hemsworth) no universo da Marvel. Se quiser conferir nossa matéria completa clique aqui.
O longa entrega aquilo que vemos nos trailers, não decepciona no quesito ação e interpretação, mas acaba perdendo um pouco da qualidade pelo roteiro, que poderia ter sido melhor aproveitado.
Vale lembrar que se você ainda não viu o filme, nós daremos spoilers.
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História
A trama é focada na história da agente M (Tessa Thompsom), que teve uma experiência alienígena quando criança. A partir desse momento ela passa a procurar a organização que cuida dos casos de extraterrestres, a MIB.
Após muito tempo procurando em grandes instituições, ela acaba encontrando a organização secreta e é recrutada para fazer parte da MIB. Em sua primeira missão, ela já se depara com uma ameaça mundial e, com parceira do experiente agente H (Chris Hemsworth), sai para salvar o mundo.
É uma trama simples e previsível, e isso acaba deixando o filme sem grandes surpresas, tirando parte do brilho da produção e não entregando nada de muito novo, que já não tenha sido apresentado anteriormente.
Atuação
Um ponto muito forte é, sem dúvida, a atuação em conjunto de Tessa e Chris. Os atores demostram ter tanta intimidade para atuar e conforto em cena, que traz leveza para a história. Os dois trabalharam muito bem juntos, o que já tínhamos tido o prazer de ver em Thor: Ragnarok.
As piadas entre eles e até o certo romance que fica no ar, é algo que acaba somando muito para o longa. Eles ficam muito bem em cenas cômicas, mostrando desenvoltura com as piadas apresentadas.
Além disso, somos apresentados ao “etzinho” Pawny, que acaba entrando na missão dos agentes sem querer e contribui bem para deixar a dinâmica entre os personagens mais engraçado ainda. É de morrer rir a cena que M e H estão brigando e Pawny fica se intrometendo, dando pequenos “pitacos” na briga.
Nas cenas de ação eles também acabam tendo um bom desempenho, com sequências bem filmadas e conduzidas, entregando muitos efeitos especiais incríveis, algo que é marca dos filmes da franquia.
Humor
Este, com certeza, não é o filme mais engraçado da franquia e essa é uma das críticas. Mas, quando o humor entra em cena, é capaz de nos tirar boas risadas. O personagem Pawny é um dos alívios cômicos do filme que mais funciona em toda a trama.
Além de engraçado, ele interagindo com os personagens acaba sendo um ponto muito positivo, com boas sacadas e palavras como “patetão” que traz uma boa graça ao filme. Por mais que não tenha tantos momentos engraçados, os que tem valem a pena.
MIB 4 peca no roteiro superficial, mas é um bom filme, tem seu humor, tem ação e, pela primeira vez na franquia, conta com o protagonismo de uma mulher, o que é algo diferente dos demais e mostra representatividade, algo muito importante hoje em dia.
É sim um filme que vale a pena sim ser assistido. Não te dará muitas surpresas, mas com certeza terá algum prazere entretenimento.
MIB – Homens de Preto Internacional continua em cartaz e se você não assistiu corre porque ainda dá tempo.
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Até a próxima!