qui. nov 21st, 2024

Filme é remake de clássico do cinema

Você é fã de musical ou curte uma boa história de amor, no maior estilo Romeu e Julieta? Estava com saudade deste tipo de produção nos cinemas? Pois o nosso Destaque da Semana desta quinta-feira, 09 de dezembro, vai aquecer o seu coração.

Sendo remake de um longa de 1961, que também é um grande clássico do cinema, a produção que chega nas telonas hoje é Amor, Sublime Amor, que vem com a missão de “atualizar” e apresentar para a nova geração uma das tramas mais queridas da sétima arte.

Mas será que o diretor Steven Spielberg conseguiu ultrapassar todos os desafios e barreiras que surgem quando se fala de remake?

Sinopse e detalhes

Adaptado de um musical da Broadway, Amor, Sublime Amor conta uma história de amor e rivalidade juvenil que se passa na Nova Iorque de 1957. As gangues Jets, estadunidenses brancos, e os Sharks, descendentes e/ou porto-riquenhos, são rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side. Maria (Rachel Zegler) acaba de chegar à cidade para seu casamento arranjado com Chino (Josh Andrés Rivera), algo ao qual ela não está muito animada.

Quando em uma festa a jovem se apaixona por Tony (Ansel Elgort), ela precisará enfrentar um grande problema, pois ambos fazem parte de gangues rivais; Maria dos Sharks e Tony dos Jets. Nesta história inspirada por Romeu e Julieta, os dois pombinhos precisarão enfrentar a tudo e todos se quiserem celebrar este romance proibido.

O elenco ainda conta com Maddie Ziegler, Ariana DeBose, Rita Moreno, Mike Faist, David Alvarez, entre outros.

O roteiro é de Tony Kusher, que adapta a obra original de Stephen Sondheim e Leonard Bernstein. Por se tratar de um musical, a trilha sonora é peça fundamental, sendo que as músicas também são de Bernstein em parceria com David Newman. Além de diretor, Spielberg também entra como produtor.

O “amor impossível” nunca envelhece

Se tem uma trama que nunca envelhece é aquela do “amor impossível”. Desde os primórdios da literatura, a história de amor entre personagens que não podem se amar faz sucesso. Seja por qual motivo, saber que duas pessoas se amam, mas enfrentam dificuldades inimagináveis, que fazem deste sentimento algo realmente improvável de se concretizar, chama a atenção do público.

Contudo, se tem uma história que fez este tipo ganhar popularidade e se tornou inesquecível no coração da humanidade é o clássico Romeu e Julieta do escritor e autor de teatro William Shakespeare. A trama dos amantes que se conhecem em uma baile, mas são impedidos de ficar juntos por rixas familiares é a mais conhecida do mundo, ao ponto de muitas pessoas acreditarem que os jovens amantes realmente existiram.

E é justamente esta história que inspirou o musical da Broadway, que posteriormente foi convertido em filme em 1961, marcando a história do cinema. Ganhador de dez Oscar em 1962, sendo um dos maiores vencedores da premiação até hoje, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Musical Original, a história encantou o público, que torceu pelos amantes que enfrentaram todas as dificuldades para ficarem juntos.

O longa, inclusive, tem uma das cenas de amor mais marcantes e memoráveis do cinema, que serve de referência para produções até os dias de hoje. A cena em questão é uma em que o protagonista masculino sobe em uma escada de incêndio no prédio e junto com a protagonista feminina, eles cantam uma cena música se declarando um ao outro. No fim, entendemos que falar de amor, ainda mais aqueles impossíveis, é algo que conquista o público independentemente da época.

E as críticas?

Como falamos lá na introdução, produzir um remake não é uma tarefa fácil e se torna uma missão recheada de obstáculos, principalmente quando se fala de clássico do cinema.

Primeiramente você enfrenta críticas de todas as partes, seja dos fãs ou da própria mídia, que não vê com bons olhos fazer uma nova versão de uma história de sucesso. Em segundo lugar, tem a própria fama do filme. Quando um longa alcança um sucesso estrondoso, entrando para a história, ele acaba se tornando algo quase que imaculado e, por isso, intocável. Neste sentido, falar de fazer uma nova versão seria quase um pecado.

Em terceiro tem as dúvidas de que a nova obra possa conseguir chegar ao pés da original, de que possa fazer algo que justifique o próprio remake. Enfim, estas são só algumas das dificuldades enfrentadas para se produzir um remake.

Porém, somente descobrimos o que vai acontecer quando o longa é lançado e as críticas começam a surgir. E o que se viu aqui, já pode se dizer, é sucesso novamente.

Abrindo com 96% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, com mais de 120 rewies postados, o filme já em considerado um dos melhores dos anos.

O consenso geral no site é de que “Amor, Sublime Amor de Steven Spielberg apresenta um novo olhar para o clássico musical que faz jus a seu amado antepassado e, em alguns aspectos, pode até superá-lo”.

Sim, a crítica aponta que o filme conseguiu o feito de fazer uma atualização à altura do clássico, agradando o público que já era fã do original e conquistando uma nova geração.

Por isso, se você não conhece esta história chegou a hora, não tem desculpa para não assistir. Por aqui, nós já estamos sentindo cheiro de Oscar.

Amor, Sublime Amor já está nos cinemas.

Destaque da Semana volta na próxima quinta.

Até lá!

 

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