Mais uma quinta-feira chegou e com ela mais um Destaque da Semana, aquela estreia aguardada do cinema, para animar nossos dias de descanso. Desta vez quem chega, ou melhor, volta para as telonas é Chuck, no reboot de Brinquedo Assassino.
O longa traz uma nova roupagem para um dos personagens mais conhecido dos filmes de terror e com uma história um tanto diferente da lançada em 1988, que marcou o cinema, mas que depois acabou virando piada, com sequências mal produzidas e roteirizadas.
Sinopse do reboot
Como já mencionamos, o longa que estreia hoje é um reboot do original e irá apresentar Andy (Gabriel Bateman), que se muda com sua mãe para uma nova cidade em busca de um recomeço. Preocupada com o desinteresse do filho em fazer novos amigos, Karen (Aubrey Plaza) decide dar a ele de presente de aniversário um boneco tecnológico que, além de ser o companheiro ideal para crianças e propor várias atividades lúdicas, executa funções da casa sob comandos de voz. Os problemas começam a surgir quando o boneco, nomeado de Chuck, se torna extremamente possessivo em relação a Andy e está disposto a fazer qualquer coisa para afastar o garoto das pessoas que o amam.
Menos sobrenatural mais Black Mirror
No longa lançado em 88, um serial killer que está sendo perseguido por um policial acaba gravemente ferido dentro de uma loja de brinquedos, mas, antes de morrer, ele decide praticar um feitiço de vodu e consegue transferir sua alma para um boneco. Mais tarde, este boneco chega a vida de Andy e começa a praticar assassinatos, prejudicando a vida da pobre criança.
No novo lançamento esta ideia de boneco possuído saiu fora e deu lugar a algo muito mais real: a tecnologia.
Como descrito na sinopse, o boneco é uma espécie de “robô”, que ajuda em casa e tem uma inteligência artificial, ou seja, ele é capaz de aprender as coisas com o tempo, como uma criança em fase de crescimento.
O problema é que ele acaba absorvendo as coisas que estão ao seu redor, podendo ser “aprendizados” positivos e negativos, sendo totalmente afetado por eles. Neste contexto, ele acaba tomando atitudes que vão gerar graves problemas.
É uma pegada bem interessante do filme, pois mostra como a tecnologia pode afetar nossas vidas, que estão sendo cada vez mais monitoradas e controladas por grandes corporações, que nos “vigiam” o tempo todo, como o boneco Chuck faz. Assim sendo, temos a retirada do sobrenatural e entrada de algo mais palpável, preocupante e, possivelmente, capaz de acontecer, bem no estilo de Black Mirror.
Críticas ao visual do boneco
Uma das grandes críticas deste filme, que surgiram logo que as primeiras imagens e vídeos de divulgação foram liberados, foi o visual apresentado para o boneco.
Diferente do primeiro longa, em que o boneco tinha um jeito inocente, do tipo que faria uma criança tê-lo em casa como companhia e que só apresentava o seu aspecto ruim quando revelava sua “possessão”, este novo boneco já tem cara de “mal” logo de cara.
Eles fizeram uma mistura entre um robô tecnológico, mas com um visual “vintage”, que lembrasse o boneco antigo. Porém, a ideia não deu muito certo e ficou no meio do caminho: não temos nem algo extremamente moderno e nem um brinquedo atrativo para crianças.
Na verdade, o boneco já parece capaz de fazer algo ruim logo que o vemos e isso acabou tirando um pouco da magia do filme, que perde aquela sensação de tranquilidade que caminha para algo sombrio.
Com isso, choveram críticas ao longa e muita gente acredita que ele não conseguirá trazer o terror que o filme antigo, o primeiro principalmente, conseguiu.
De qualquer forma, teremos que esperar a bilheteria e as críticas do público para sabermos como será o retorno para o longa.
Brinquedo Assassino chega hoje aos cinemas e você já pode conferir.
Curtiu? Então nos marque nas redes sociais e compartilhe com seus amigos.
Até mais!