qui. nov 21st, 2024

Confira o que achamos do novo filme da Disney

Nós já falamos em outro post aqui do site sobre o surgimento de Aladdin, qual história teria servido de inspiração para o amado desenho da Disney, e hoje, como prometido, vamos falar nossas impressões sobre o filme live-action que estreio no último dia 23 de maio.

Alerta! Se você ainda não assistiu ao novo filme ou, por algum motivo, não conhece a história de Aladdin, tenha cuidado, pois esta resenha trará spoilers.

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Sem dúvidas a Disney encontrou uma mina de ouro ao decidir transformar animações, que marcaram a infância de grande parte de seu público, em filmes live-action.

Desde optar por produções que contam um lado diferente de personagens já conhecidos, como no filme Malévola, ou produzir filmes fiéis aos desenhos, como fez com Cinderela e A Bela e a Fera, o estúdio apostou na nostalgia do público e desejo de ver seus amados personagens em carne e osso, para ter seus grandes sucessos na tela dos cinemas novamente. E isso tem dado tão certo, que novas produções estão sendo encomendadas e a bilheteria dos filmes é gigante.

Nesta onda, o mais novo fenômeno é Aladdin. O filme, que segue a linha do desenho lançado em 1992, é um verdadeiro sucesso de crítica e público, sendo enaltecido pelas atuações, efeitos especiais e, claro, por sua trilha sonora, que trousse uma novidade, que vamos falar mais à frente.

Desde o anuncio da produção do live-action, Aladdin era um dos filmes mais aguardados pelo público / Imagem: Divulgação Disney

Falando da história, como já dito anteriormente, o enredo é basicamente o mesmo: Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão, de bom coração, que vive pelas ruas de Agrabah praticando pequenos delitos junto com seu macaco de estimação, Abu. Um dia, ele acaba ajudando uma jovem, sem saber que se trata da princesa Jasmine (Naomi Scott). A química entre os dois é muito forte e, quando Aladdin descobre que se apaixonou pela filha do Sultão (Navid Negahban), acaba se metendo em uma confusão e tendo que aceitar a proposta de Jafar (Marwan Kenzari), conselheiro real.

Ele acaba tendo que roubar uma lâmpada de dentro de uma caverna, mas, ao ser traído pelo conselheiro, fica preso dentro do lugar junto com seu macaco e um tapete mágico. Ali, ele acaba libertando o Gênio (Will Smith), que lhe concede três desejos. Desde ponto em diante, vamos acompanhar tudo o que acontece com o jovem e todos ao seu redor.

O filme é um verdadeiro colírio para os olhos dos fãs. A caracterização dos personagens está fantástica, desde as roupas até a interpretação, tudo esta muito bem produzido.

Muita gente havia achado que o ator Mena Massoud não tinha muito jeito para ser o personagem principal, porém ele dá conta do recado e seu Aladdin é exatamente como imaginamos.

A princesa Jasmine da jovem atriz Naomi Scott, mostra a força feminina, sendo que neste filme a personagem deixa de ser uma coadjuvante, como o que vemos no desenho, se tornando protagonista real, tendo cenas e diálogos fantástico.

Um diferencial nesta versão em relação a personagem, é que a princesa tem música solo. Como dissemos antes, esta é a novidade da trilha sonora, que, além de trazer as tradicionais músicas, como o dueto Um mundo Ideal, dá espaço para princesa Jasmine, com uma música forte, com letra poderosa e que trata de um assunto muito importante: a voz da mulher, que na cultura árabe, principalmente, é quase nula.

A letra fala de como é importante se dizer o que pensa e que ninguém mais será capaz de calar a princesa, nem mesmo seu pai. A música é linda, perfeita para o momento e a voz da atriz dá o tom ideal.

Mesmo com a desconfiança inicial, os atores interpretes de Aladdin e Jasmine agradaram os fãs, mostrando muita química / Imagem: Divulgação Disney

Por outro lado, não temos a presença da música do feiticeiro Jafar, que neste filme perde um pouco de espaço, acreditamos que para outros momentos surgirem. Contudo, a interpretação do ator Marwan Kenzari é satisfatória e dentro do esperado. Algumas pessoas esperavam um pouco mais do ar imponente do personagem, mas o que foi apresentado garantiu um bom andamento para história.

Agora, chegamos ao grande destaque deste filme que é, sem dúvidas, o Gênio, do nosso amado Will Smith. Quando o ator foi escolhido e, depois, quando teve sua caracterização revelada por uma revista americana, muita gente achou que ia ter problemas. Todo mundo sentiu um pouco de desconfiança, pensando se ele conseguiria traduzir a personalidade do Gênio do desenho, que é um dos personagens mais queridos. E o que vemos é um verdadeiro show de interpretação.

Will Smith mostrou que, diferente do que pensavam, ele era o cara perfeito para dar vida ao Gênio / Imagem: Divulgação Disney

Somos presenteados com a melhor versão possível do gigante azul, com seu jeito já conhecido melhorado com as características do ator, conhecido por seu senso de humor. Tudo fica perfeito: desde a caracterização até o final mostrado para o personagem, que tem um toque modificado, mas que faz todo o sentido. Com toda certeza, hoje podemos dizer, que não existe outro ator para ser o Gênio se não Will Smith.

Enfim, o filme tem pequenos errinhos, claro, mas que são tão minúsculos e insignificantes diante da magnitude do que nos é apresentado, que não atrapalham em nada. Para nós, fãs brasileiros, ainda temos um plus, pois o interprete da voz do Gênio é o mesmo da animação, fazendo com que o sentimento de nostalgia seja ainda mais forte.

Sem dúvidas, é fantástico entrar na sala de cinema e ter a experiência de ver um desenho tão amado, ser traduzido para o “mundo real” de forma tão brilhante e com tanto respeito ao que já foi feito antes. É belo ver o passado e o presente juntos. É uma ótima forma de ativar velhas memórias e criar novas.

Se você ainda não assistiu a esta nova versão de Aladdin, não perde mais tempo e corre para sala de cinema. Você não vai se arrepender e vai sair cantando todas músicas.

Se você já assistiu conta pra gente o que achou, se mudaria alguma coisa ou se esta tudo como você imaginou.

Até mais!

 

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