Longa é o último de uma era que se iniciou no ano de 2000, com X-Men: O Filme
Chegou a hora da verdade. Após quase 20 anos da franquia X-Men, temos o fim das adaptações feitas pela Fox. A Disney recentemente efetuo a compra do estúdio e agora a Marvel passa a ter nas suas mãos os direitos cinematográficos dos mutantes. Portanto, o provável é que X-Men tenha um reboot e passe a estar no mesmo universo de Vingadores.
X-Men: Fenix Negra, que chegou aos cinemas nos últimos dias, vem sofrendo com as críticas, não apenas da imprensa especializada, mas também a dos fãs. Além disso, a arrecadação da bilheteria está bem abaixo do que era esperado.
Então confira o que nós, do Legião Jovem, achamos sobre o filme. Só lembrando que se você ainda não assistiu ao filme este post contém spoliers.
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História
A trama é baseada no arco Fenix Negra dos quadrinhos, mas como já sabemos, nem sempre as adaptações cinematográficas apresentam exatamente aquilo que está nos livros e HQ’s. Fenix Negra não é diferente, mas vamos levar aqui em consideração como o a história funciona para o filme.
A trama e o roteiro são de fato amarrados, sequem uma boa sequência, e não trazem tantos erros, porém, a dinâmica do filme parece toda muito corrida e não traz nenhuma grande surpresa. Nos mostra o que acontece com a Jean Grey (Sophie Turner), seus traumas do passado e como ela lida com a força que entrou em seu corpo, força essa que é apresentada como Fenix, diferentemente do que vemos na HQ, onde a Fenix é uma entidade, uma força já pertencente a Jean, mas que está, até então, aprisionada em seu interior.
O filme trabalha com a ideia de todos tentarem, de alguma forma ajudar, Jean a se livrar desta força desconhecida. Nos mostra também outro lado de Charles Xavier (James McAvoy), o lado falho do Professor, onde a forma de ajudar Jean quando pequena foi simplesmente esconder suas memórias traumáticas e não em faze-la compreender e superar.
Equipe
O filme finalmente nos apresenta uma equipe chamada X-Men, fato que não víamos desde de X-Men: Dias de um futuro esquecido, mas que a equipe de fato era do núcleo antigo, apresentado em X-Men: O filme.
Contudo, a dinâmica do grupo não é tão boa e a quantidade tempo de em é muito curta. Após a morte de Mística (Jennifer Lawrence), a equipe se desmancha e voltamos na estaca zero, vendo mais uma vez um monte de mutantes brigando entre si.
Outra coisa que incomoda é a Mística continuar como uma personagem “boazinha”, morrer como heroína e não ter si tornado uma vilã. Fato que talvez tenha sido deixado de lado para não tomar o protagonismo focado em Jean Grey e não afetar a história central.
Relações
Como dissemos, o filme parece muito corrido, sem muito tempo para se aprofundar em nada, já se inicia com uma equipe X-Men formada, que já vem combatendo as ameaças a algum tempo, após o ocorrido em X-Men: Apocalypse. Mas nós não vimos nada disso.
E é assim com as relações também. Scott Summers (Tye Sheridan) tem um relacionamento amoroso com Jean, mas que não foi trabalhado em nenhum momento e nem mesmo em filmes anteriores. Assim como as outras relações pessoais, é tudo muito superficial o filme inteiro.
Valeu a pena?
O filme não é péssimo, trabalha o arco da Fenix Negra melhor do que vimos em X-Men: O Confronto Final, o que é um ponto positivo. Como todos filmes da franquia, temos algumas boas sequencias de ação, mutantes mostrando seus poderes e isso é algo que acaba ajudando o longa.
Porém, o fato de não trazer nada de especial, uma trama simples e pouco profunda, sem explicar as motivações reais dos personagens, deixa o filme simplório e apático.
X-Men: Fenix Negra continua em cartaz nos cinemas, se você ainda não assistiu ainda dá tempo para tirar suas próprias conclusões.
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Até a próxima!