qui. set 19th, 2024

O futuro da série e elegemos a melhor temporada

Que Elite é um verdadeiro sucesso em todo o mundo nem precisamos discutir. A série original Netflix elevou, ainda mais, o nome das produções espanholas, mostrando que muita coisa boa pode vir desta parte do globo.

Desde a primeira temporada, a série manteve seu nível e chegou ao terceiro ano mostrando que sabe como contar uma história, deixando o público preso episódio após episódio.

Mas, entre os oito episódios deste novo ano da produção, qual é o melhor? E será que a série terá uma quarta temporada? E se tiver, como ela será?

Neste post vamos tentar responder estas perguntas junto com vocês.

Então vem com a gente dar um Super Foco em Elite!

ATEÇÃO! Esta matéria terá spoilers, então se você ainda não conferiu a série, pare a leitura agora.

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O melhor está no final

Sinceramente foi muito difícil escolher o melhor episódio desta temporada. Assim como Sex Education, Elite tem um jeito único de contar sua história e sabe fazer isso com maestria, abordando temas importantes ao mesmo tempo em que conta uma trama central.

Mesmo apostando na mesma forma narrativa desde a primeira temporada, aquela em que um crime aconteceu e vamos saltando entre passado e presente, até que os dois se encontrem para descobrirmos o que ocorreu, não nos cansamos.

Nesta temporada começamos já sabendo que Polo (Álvaro Rico) morreu durante uma festa e todos os outros personagens são suspeitos. Cada episódio leva o nome de um ou dois personagens, focando no desenvolvimento deste e mostrando os eventos que antecederam o assassinato do garoto.

A cada avançar da história, ficamos mais e mais apreensivos e ansiosos para descobrir o que aconteceu durante a festa de formatura dos alunos de Las Ensinas, sempre mostrada nos finais de cada episódio.

Não vamos nos aprofundar em todos os episódios, afinal aqui temos um Super Foco e elegemos que o último episódio, o número oito é o melhor de todos. Mas temos que salientar algo que foi sendo trabalhado em todos os anteriores para fazer sentido: a relação de irmandade criada dentro deste grupo de pessoas.

Sabemos que Samuel (Itzan Escamilla), Guzmán (Miguel Bernardeau), Carla (Ester Expósito), Lucrecia (Danna Paola), Nadia (Mine El Hammani), Ander (Arón Piper), Omar (Omar Ayuso), Valério (Jorge López), Cayetana (Georgina Amorós) e Rebeca (Claudia Salas) passaram por todo tipo de situações e conflitos. Nesta temporada não é diferente, eles enfrentam grandes dilemas pessoais, passam por todo tipo de provação e transformação, são confrontados com todo tipo de questão possível, desde problemas amorosos, até tráfico de drogas e injustiça criminal.

Contudo, um diferencial é que desde o primeiro episódio vemos que eles vão se unindo aos poucos, encontrando conforto uns nos outros. Samuel e Guzmán se unem para buscar justiça por Marina e Nano, descobrindo que podem ser grandes amigos.

O mesmo acontece com Nádia e Lu, que descobrem serem muito parecidas quando são colocadas em disputa, vendo que cada uma admira a outra por algo. As duas passam a se ajudar e a incentivar uma a outra.

Isso acontece com todos, até mesmo com Polo, que mesmo sendo odiado pela maior parte do grupo, encontra em Cayetana e Valério algo novo e especial. Todas as relações são explicadas, exploradas e fortificadas a cada episódio. Dito isso, vamos para o final.

Vemos que todos os personagens tem algum motivo para querer matar Polo e depois de uma cena intensamente coreografada, aliás uma bela cena, em que vemos a arma do crime, a ponta de uma garrafa quebrada, ser passada de mão em mão, finalmente temos o clímax. Descobrimos que Lu é quem matou o garoto depois de uma intensa briga entre eles.

Porém, sabemos que tudo não passou de um terrível acidente e neste ponto somos confrontados com tudo o que pensamos deste a primeira temporada. Polo sempre foi pintado como o vilão, o assassino que ficou impune e que merecia sofrer. Ele teve muitas atitudes erradas assumimos, mas algo que ele diz para sua “assassina” enquanto está sangrando chama atenção.

Imagem: Reprodução Netflix

Ao ver o que fez, Lucrécia, visivelmente abalada, pede perdão ao colega e diz que não queria ter feito aquilo, que foi um acidente. É então que Polo olha em seus olhos e diz “Eu sei Lu, eu sei”. Se voltarmos lá para quando descobrimos que foi o garoto que matou Marina, podemos ver algo muito parecido. Polo “atacou” a garota depois de uma discussão, onde ele foi agredido verbalmente pela menina e ficou extremamente irritado. Ele logo diz que não queria ter feito aquilo, que foi um acidente.

É algo tão sutil, tão simples, mas que provoca um choque em nós. A gente começa a questionar se veremos Lu como assassina também. É claro que, durante os dois últimos anos, fomos condicionados a ver Polo como um criminoso, mas com tudo o que acontece começamos a olhar a situação de outro ângulo.

Bom, após ter sido atacado por Lu, Polo sai tonto de dentro do banheiro, passa por várias pessoas que não percebem que ele está ferido. Ele acaba batendo a cabeça no vidro que a Beca, no episódio anterior, havia batido em Samu. O vidro então quebra e Polo cai da parte superior da boate. Guzmán corre em socorro do amigo e, antes que ele morra, diz que o perdoa. Este é um final lindo para Polo, pois ele sabe que foi perdoado pelo amigo de infância.

Todos então ficam sabendo que foi Lucrécia que feriu Polo antes da morte e entram em um acordo para proteger a amiga. Todos colocam as mãos no pedaço da garrafa quebrada e durante os depoimentos vão acusando um após o outro, para que a polícia tenha vários suspeitos e nenhuma prova concreta.

Um a um vemos eles dizendo o que teriam visto até que chega em Lu, que está muito afetada e não sabe se conseguirá mentir. Porém, quando a policial a questiona e fala de seus amigos, ela solta um dos diálogos mais bonitos e que resume a temporada e a série toda: “Somos uma família”.

Fonte: Edição e versão canal Cristal das Séries

O episódio então se encaminha para o final, com o velório de Polo e vemos como cada personagem seguirá daquele ponto em diante. Fica evidente o tom de despedida da série.

Todos os mistérios foram solucionados, os problemas foram enfrentados, as escolhas feitas e os caminhos traçados. E aí entra a questão, vai ter uma quarta temporada?

Futuro da série

Muito tem se especulado e até mesmo os criadores da série já disseram que teriam prontos roteiros para mais duas temporadas, ou seja, quarta e quinta. Contudo, a Netflix não se pronunciou oficialmente sobre o assunto até o momento.

Porém, de uma coisa temos quase certeza, se houver uma nova temporada, não veremos nossos queridos personagens de volta. Como dissemos, eles tiveram finais mostrados e definidos e, mesmo que alguns tenham ficado com um gancho, eu duvido que eles voltem.

Acredito que a série seguirá com um novo grupo de jovens, podendo ser em Las Ensinas ou não. A verdade é que a despedida rolou sim e eu, particularmente, concordo com isso.

Elite conseguiu algo que falta em muitas produções atuais: se manter coesa do começo ao “fim”. Os criadores criaram uma história linear, sem enrolar os episódios e fantasiar. Souberam de onde começar e pra onde ir. É preferível termos tido 24 episódios ao todo, com um fechamento nesta temporada, do que dezenas de episódios que muito prometem e nada cumprem.

Sentiremos saudade dos personagens, sim sentiremos, mas tudo o que foi bom deixa saudades. Poderemos maratonar todas as temporadas quantas vezes quisermos e ver como a série realmente merece o destaque que teve.

Para finalizar digo que, para nós do Legião Jovem, a terceira temporada também foi a melhor. Tivemos o amadurecimento dos personagens e a conclusão perfeita de uma história incrível.

Ufa, este post ficou grande, mas falar de Elite faz isso com a gente, começamos e não queremos mais parar.

Mas diz aí, você concorda com a gente? Tem outra opinião. Deixa tudo nos comentários e compartilha com seus amigos.

Até mais!

 

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